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A Revista Vertovina é uma revista de cinema e cultura visual

Fundada em agosto de 2021, a Revista Vertovina tem como objetivo movimentar debates sobre cinema e audiovisual ao abrir espaço para que jovens críticos e acadêmicos em formação publiquem textos de fôlego sobre temas determinados a cada edição.

Depois de alguns meses lutando contra o tempo e a incerteza do que fazer de mais uma revista de cinema, a Vertovina volta com uma cara um pouco diferente. No turbilhão do cinema (e da vida de quem trabalha com o métier), entre lançamentos, retrospectivas e revisões, questionamos: para que analisamos um filme? 

A resposta nunca será definitiva, mas propomos, nessa nova fase, aproveitar do caráter independente da revista para fugir do modelo de mercado e redes sociais que a editoria anterior propunha. Transitando entre a análise, o ensaio e a crítica, optamos por transformar as edições mensais em coberturas efêmeras e menos limitadas a temas como era de costume. Nosso primeiro experimento no modelo será a cobertura da 47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, sobre a qual contribuiremos com críticas, entrevistas e análises dos filmes exibidos durante o festival. 

Com maior foco no público leitor em detrimento à audiência numérica, publicaremos textos que cumprem a função mais básica da crítica e da análise cinematográfica: além de informar e interpretar, sentir e rever na escrita as imagens dos novos e dos antigos filmes que passam pelas nossas telas. 

Como de costume, convidamos jovens autores e críticos a colaborarem com a produção da nossa equipe. As instruções para envio estão abaixo. Esperamos que aproveitem a leitura. 

— Editorial, Revista Vertovina

Ilustrações de Luisa Lessa
Dossiê François Truffaut, fevereiro/22

“Sou um olho. Um olho mecânico. Eu, a máquina, mostro-lhe um mundo da maneira como somente eu posso vê-lo. Liberto-me hoje e para sempre da imobilidade humana. Estou em constante movimento. Aproximo-me e afasto-me de objetos. Rastejo sob eles. Movimento-me ao lado da boca de um cavalo em corrida. Caio e levanto-me com os corpos que caem e se levantam. Este sou eu, a máquina, manobrando nos movimentos caóticos, registrando um movimento após outro nas combinações mais complexas.

Livre das fronteiras do tempo e do espaço, eu coordeno todos e quaisquer pontos do universo, onde quer que eu queira que eles estejam. Meu caminho conduz à criação de uma percepção fresca do mundo. Assim, eu explico de uma nova maneira o mundo desconhecido para você.“Livre das fronteiras do tempo e do espaço, eu coordeno todos e quaisquer pontos do universo, onde quer que eu queira que eles estejam. Meu caminho conduz à criação de uma percepção fresca do mundo. Assim, eu explico de uma nova maneira o mundo desconhecido para você.”

— Dziga Vertov

Editora-chefe

Conselho editorial e redação

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Davi Krasilchik, Felipe Palmieri, Pedro Vidal, Guilherme Giusti

Paola Orlovas


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análises inéditas de filmes clássicos, contemporâneos, brasileiros, estrangeiros, populares, desconhecidos; textos que apontam ideias contraditórias ou convergentes no mundo e na história do cinema; política do cinema; debates sobre filmes de mulheres e pessoas não binárias; entrevistas com pessoas e instituições que tenham o que acrescentar ao debate crítico do cinema, análise comparada com outras formas de arte, videoarte, performance, preservação audiovisual, cultura cinéfila…

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