Filme de Wim Wenders sobre um zelador de banheiros públicos em Tóquio é um filme político disfarçado, fazendo da contemplação uma arma revolucionária
Categoria: crítica
Ferrari: levamos nossas contradições ao túmulo
O fúnebre trajeto que assombra os protagonistas de Michael Mann culmina em uma negação da própria natureza da imagem em “Ferrari”(2023)
A Lira do Delírio: o que diz o carnaval?
Em tempos de carnaval, o clássico atemporal de Walter Lima Jr. ressurge como signo de um cinema que ficcionaliza a própria noção de tempo
Orfeu Negro: uma coreografia de homens e mitos
Erguido por uma dinâmica de tradução entre meios e culturas, “Orfeu Negro” transpõe o mito grego de Orfeu e Eurídice para o Rio de Janeiro da fruição entre corpos, desconstruindo suas teias morais pela subversão dos ritos carnavalescos
Fogo que arde, se vê: amor e cinema, a partir de O Fogo Interior
Imagens em erupção. O que elas dizem do amor que conhecemos, e do amor que elas inventam
Entrevista com Arthur Tuoto | 27ª Tiradentes
Conversamos com o crítico e cineasta Arthur Tuoto, que apresentou o seu novo longa- metragem na 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes. Ele falou à Vertovina sobre o filme e sobre a influência das redes sociais na crítica de cinema
A Transformação de Canuto (2023): a emancipação do olhar
Dedicados a dar luz a uma antiga lenda Mbyá-Guarani, Ariel E. Ortega e Ernesto de Carvalho questionam o próprio processo do registro técnico e histórico, revertendo a hegemonia de um olhar externo
Eros (2024): desejo entre quatro paredes
Mostrando histórias de frequentadores de motéis que aceitaram filmar experiências suas, Rachel Ellis discute condições básicas das relações humanas
Sofia Foi (2023): espectros da permanência
Tateando as pulsões que restam da existência, o filme de Pedro Geraldo encontra a transcendência ao representar aquilo que não pode desaparecer
Maçãs no Escuro (2024): a performance de uma vida
Acompanhando a vida do ator de teatro Edson Aquino, o documentário brinca com o fazer de seu personagem para discutir a performance como maneira de anular a própria realidade