O diretor fala com a Vertovina sobre a realização, a digitalização e as novas leituras que A Rainha Diaba oferece ao público, 50 anos depois de seu lançamento
Tag: Cinema brasileiro
Carro de Bois (Humberto Mauro, 1974)
Pode parecer à primeira vista anacrônico um curta sobre o carro de bois em plena década de 1970. Mas talvez seja nesta guinada final, que resgata, mas reconfigura, toda a História de um país e de uma obra, que Mauro tenha sido mais moderno
Por um cinema sem justificativa: uma análise de ‘O Dia Que Te Conheci’ e ‘Greice’
Enquanto a dissociação entre produto e arte permanecer em extremos, não haverá filme que encontre justificativa em seu mero ato de existir
Ainda estou aqui: o sequestro de uma memória
Walter Salles dirige ‘Ainda estou aqui’ com a consciência de que nossos mortos não estarão em segurança se o inimigo vencer
A Lira do Delírio: o que diz o carnaval?
Em tempos de carnaval, o clássico atemporal de Walter Lima Jr. ressurge como signo de um cinema que ficcionaliza a própria noção de tempo
Orfeu Negro: uma coreografia de homens e mitos
Erguido por uma dinâmica de tradução entre meios e culturas, “Orfeu Negro” transpõe o mito grego de Orfeu e Eurídice para o Rio de Janeiro da fruição entre corpos, desconstruindo suas teias morais pela subversão dos ritos carnavalescos
Entrevista com Arthur Tuoto | 27ª Tiradentes
Conversamos com o crítico e cineasta Arthur Tuoto, que apresentou o seu novo longa- metragem na 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes. Ele falou à Vertovina sobre o filme e sobre a influência das redes sociais na crítica de cinema
A Transformação de Canuto (2023): a emancipação do olhar
Dedicados a dar luz a uma antiga lenda Mbyá-Guarani, Ariel E. Ortega e Ernesto de Carvalho questionam o próprio processo do registro técnico e histórico, revertendo a hegemonia de um olhar externo
Eros (2024): desejo entre quatro paredes
Mostrando histórias de frequentadores de motéis que aceitaram filmar experiências suas, Rachel Ellis discute condições básicas das relações humanas
Sofia Foi (2023): espectros da permanência
Tateando as pulsões que restam da existência, o filme de Pedro Geraldo encontra a transcendência ao representar aquilo que não pode desaparecer