Conversamos com o crítico e cineasta Arthur Tuoto, que apresentou o seu novo longa- metragem na 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes. Ele falou à Vertovina sobre o filme e sobre a influência das redes sociais na crítica de cinema
Categoria: crítica
A Transformação de Canuto (2023): a emancipação do olhar
Dedicados a dar luz a uma antiga lenda Mbyá-Guarani, Ariel E. Ortega e Ernesto de Carvalho questionam o próprio processo do registro técnico e histórico, revertendo a hegemonia de um olhar externo
Eros (2024): desejo entre quatro paredes
Mostrando histórias de frequentadores de motéis que aceitaram filmar experiências suas, Rachel Ellis discute condições básicas das relações humanas
Sofia Foi (2023): espectros da permanência
Tateando as pulsões que restam da existência, o filme de Pedro Geraldo encontra a transcendência ao representar aquilo que não pode desaparecer
Maçãs no Escuro (2024): a performance de uma vida
Acompanhando a vida do ator de teatro Edson Aquino, o documentário brinca com o fazer de seu personagem para discutir a performance como maneira de anular a própria realidade
Paixão Sinistra (2024): o magnetismo de um plano ao outro
Renovando o comprometimento do diretor com o cinema de guerrilha, o filme transforma o sucateamento das próprias imagens em magnetismo
A Vida Cinematográfica de “Vidas Passadas”
O primeiro longa-metragem de Celine Song é um ótimo filme, que se perde um pouco nas sucessivas tentativas de se apresentar como tal
Foram os Sussurros que me Mataram (2024) : apatia frente a um mundo distante
Tuoto é uma figura conhecida, com falas controvérsias e intrigantes, portanto, é impossível olhar esse filme de maneira distante
Eu Também Não Gozei (2024): os cuidados e as ausências de um olhar
Baseado na história real de uma paternidade não reconhecida, o filme faz um uso solidário do diário filmado, mas nunca alcança uma proposição maior com as suas imagens
O diabo na rua no meio do redemunho (2023): a superação da própria essência
Adaptando o clássico de Guimarães Rosa, “Grande Sertão: Veredas”, o filme dirigido por Bia Lessa prioriza um maximalismo técnico que antagoniza a transgressão ambicionada